por Maurício K. Tomedi
A Seleção está em grande fase, mas caiu no grupo da morte. Dunga venceu todos os torneios que disputou, porém não convocou jogadores que, à princípio, pudessem substituir os titulares à altura. Nesse universo de dualidades, uma coisa é certa: a ordem dos fatores interfere o resultado. Pelo menos, na Copa do Mundo da África vai ser assim...
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O Brasil caiu em uma chave que ainda tem Portugal, Costa do Marfim e Coréia do Norte.
A boa equipe dos lusos - atual quarta colocada no torneio - tem Cristiano Ronaldo (foto, à esquerda), o melhor jogador do mundo em 2008. Sem Felipão, não é a mesma de 2006. Mesmo desestruturados pela recente troca de treinador, os africanos contam com a força e a velocidade de Drogba (foto, à direita), Yaya Touré, Eboué e outros jogadores que se destacam no futebol europeu. E, apesar de serem uma incógnita, os frágeis norte-coreanos não devem assustar ninguém.
Não fosse a ordem dos confrontos o Brasil poderia estar em uma verdadeira enrascada!
Primeira Rodada: Como enfrenta a Coreia do Norte, a seleção tem boas chances de estrear bem. O desequilíbrio emocional da estreia deve ser amenizado pela inexperiência dos asiáticos em Copas do Mundo. Do outro lado, Costa do Marfim e Portugal medem suas forças. Quem perder, vai ligar o "sinal de alerta".
Segunda Rodada: Em caso de empate ou derrota dos africanos contra Portugal, a Costa do Marfim será obrigada a atacar o Brasil. Será um tudo ou nada. A provável iniciativa ofensiva dos marfinenses favorece o artifício dos contra-ataques, utilizado com frequëncia pelo time de Dunga.
Terceira Rodada: O Brasil enfrentaria Portugal, que é o adversário mais difícil do grupo, com a possibilidade de ambos obterem a classificação através de um "empate amistoso" ou Portugal dependendo de uma vitória para conquistar o primeiro lugar.
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Na teoria, parece moleza. Veremos como a seleção vai se sair na prática.
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