terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Entre altos e baixos

por Maurício K. Tomedi

O meio-campo Léo Lima (fotos), 27 anos, acertou sua saída do Goiás. O destino do jogador deve ser o São Paulo.

Embora tenha reafirmado o interesse em permanecer no clube goiano, o atleta não esconde o desejo de atuar no time paulista:

"Quem não quer jogar no São Paulo? É o maior clube do Brasil".

Léo Lima coleciona um histórico de escolhas erradas, que prejudicaram sua carreira profissional. Confira a trajetória irregular do atleta:

Vasco (2001-03): Revelação, ficou marcado pelo passe de letra na final do Carioca contra o Flu.


CSKA Sofia (2003.2): Vendido prematuramente, foi à Bulgária onde jogou apenas 8 partidas.

Marítimo (2004): Renegociado ao time português de pouca expressão, recuperou seu talento.

Porto (2005): Prestigiado, teve seus direitos adquiridos pelo clube do Dragão (no ano subsequente ao do título da Champions League), mas pouco apareceu.

Santos (2006.1): Por empréstimo, retornou ao Brasil e despertou interesse dos clubes nacionais.


Grêmio (2006-07): À contragosto, migrou a Porto Alegre - em troca do meia Anderson - vendido ao Porto. Acabou dispensado por mau comportamento.

Flamengo (2007.2): Chegou ao Rio, mas teve seu contrato rescindido por falta de produtividade.

Fama de baladeiro impediu sequência no Palestra Itália.

Palmeiras (2008): Camepão paulista em junho, terminou o ano fora dos planos do clube para a Libertadores.

Vasco (2009.1): Reforço do time cruzmaltino para a Série B.

Goiás (2009.2): Um dos responsáveis pela ascensão dos goianos no Brasileirão. Fechou 2009 em alta.


São Paulo (2010): Pode trocar o Goiás pelo São Paulo. Seria uma alternativa para a disputa da Libertadores. E agora?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Opinião: 2009 para refletir

Por Maurício K. Tomedi

Ao término da partida entre Coritiba e Fluminense, que culminou no rebaixamento do Coxa à Série B 2010, debates acerca das condições dos estádios brasileiros para a Copa de 2014 voltaram a ser discutidos.

A distância do campo em relação às arquibancadas teve, neste final de semana trágico, uma definição. É veementemente impossível aproximar a torcida dos jogadores, visto que seria de uma imprudência absoluta dos organizadores expô-los ao risco de tamanha agressão.

A inexistência de placas publicitárias eletrônicas é um outro aspecto relevante. Materias de suporte dos paineis - como paus de madeira e hastes metálicas - serviram de instrumento para os integrantes mais revoltados da torcida alviverde atacar os policiais que faziam a proteção dos juízes e dos atletas.

É preciso rever, com urgência, a situação do futebol nacional. A CBF tem a obrigação de tomar uma providência imediata. É necessário alterar os critérios de punição, como um todo, para transformar a cultura do torcedor brasileiro e, consequentemente, torná-los - de uma vez por todas - civilizados.